Como havia falado no post anterior,
Desta forma, já se sabia que não seria uma tarefa fácil. E de fato, não foi.
A segunda noite do evento foi marcada por vaias, deboches e desdém. Enquanto Menotti Del Picchia falava sobre os objetivos do movimento, Mário de Andrade recitava Paulicéia Desvairada, uma coleção de poemas, com características peculiares que se enquadravam no real objetivo daquele movimento.
Este é sem dúvida um poemas "divisores de águas" na nossa literatura; isto porque, os poemas eram compostos em versos livres, apresentavam transgressões sintáticas e temas inusitados girando em torno do caos da cidade de São Paulo, "apelidada" de Paulicéia.
Outro que também não teve muito sucesso em suas declamações foi Manuel Bandeira, que, ao recitar o poema Os Sapos foi vaiado e por diversas vezes interrompido. (Tal poema foi também uma ironia ao modelo parnasiano de fazer poesia. )
Neste dia apresentaram-se ainda: Oswald de Andrade, Sérgio Milliet, Paulo Prada, entre outros.
Fiquemos com fragmentos de principais poemas da nossa revolução:
Oi Linny! estou te enviando minha singela homenagem à SAM. Um texto que publiquei há algum tempo no Blogaragem!
ResponderExcluirBjux menina!