terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Especial 89 anos da SAM- Semana de Arte Moderna -parte II


De volta com mais um capítulo do nosso especial sobre a Semana de Arte Moderna.
Como havia falado no post anterior, eu disse? a SAM  surgiu também da necessidade de se fazer uma arte que não fosse totalmente aos moldes europeus.
Desta forma, já se sabia que não seria uma tarefa fácil. E de fato, não foi.
A segunda noite do evento foi marcada por vaias, deboches e desdém. Enquanto Menotti Del Picchia falava sobre os objetivos do movimento, Mário de Andrade recitava Paulicéia Desvairada, uma coleção de poemas, com características peculiares que se enquadravam no real objetivo daquele movimento.
Este é sem dúvida um poemas "divisores de águas" na nossa literatura; isto porque, os poemas eram compostos em versos livres, apresentavam transgressões sintáticas e temas inusitados girando em torno do caos da cidade de São Paulo, "apelidada" de Paulicéia.
Outro que também não teve muito sucesso em suas declamações foi Manuel Bandeira, que, ao recitar o poema Os Sapos foi vaiado e por diversas vezes interrompido. (Tal poema foi também uma ironia ao modelo parnasiano de fazer poesia. )
Neste dia apresentaram-se ainda: Oswald de Andrade, Sérgio Milliet, Paulo Prada, entre outros.

Fiquemos com fragmentos de principais poemas da nossa revolução:


Um comentário:

  1. Oi Linny! estou te enviando minha singela homenagem à SAM. Um texto que publiquei há algum tempo no Blogaragem!
    Bjux menina!

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